Policiais armados são impedidos de entrar em banco e confusão vai parar na delegacia

Segurança

Dois policiais- um civil e um militar- foram impedidos de entrar em uma agência bancária localizada no Centro de Vitória, na tarde desta terça-feira (22). Depois da confusão, todos os envolvidos foram parar na delegacia para resolver a situação. Tudo aconteceu depois que um policial civil de férias tentou entrar no local armado e foi impedido pelo vigilante. Então, acionou a polícia pelo telefone 190. Mesmo fardado e devidamente identificado, um policial militar tentou entrar na agência para atender a ocorrência e também foi barrado. “Eu estou fardado, com o meu nome de identificação, mostrei a minha identidade e ele não autorizou a minha entrada. Eu fiquei até surpreso. Nunca aconteceu isso comigo. Que eu saiba, o procedimento padrão é mostrar a minha identidade de policial militar que sou autorizado e entrar no banco. Mais nada”, destacou o cabo Weverton Campos Leite, da Polícia Militar. Desde que surgiu, a porta giratória levanta polêmica. Ao mesmo tempo em que os clientes agradecem pela segurança, reclamam dos transtornos. Nas ruas, o fato do vigilante barrar a entrada dos policiais no banco, divide opiniões. “Na minha maneira de ver, ele agiu corretamente. Depois que viu que ele era mesmo policial, liberou”, disse o aposentado Anselmo Saiter. “Ele agiu errado por que o policial estava fardado e teria que ter livre acesso”, opinou o comerciante Davi Bastos das Neves. O técnico em edificações Francisco Moraes acrescentou que se incomoda com a dificuldade de entrar nas agências bancárias. “Toda vez a porta trava, basta ter chave, moeda, sombrinha... Não tem explicação. Às vezes, você está sem nada e a porta trava. Já barrou até para sair, que não tem necessidade

Categoria encerra 2009 com ganhos concretos e aumento patrimonial

O Brasil venceu a crise. Os trabalhadores brasileiros terão um Natal muito melhor do que no ano passado, quando a crise atingia importantes setores da economia, quebrava bancos, provocava muito desemprego e espalhava desesperança.

Mas a classe trabalhadora só terá um Natal melhor porque foi à luta, enfrentou a crise gerada pelo sistema financeiro dos países ricos, exigiu medidas concretas do governo pela retomada do crescimento e não aceitou a quebra de direitos.

Conquistas como o aumento real do salário mínimo, a isenção de impostos sobre veículos e outros produtos, queda na taxa de juros, ampliação do crédito e aumento real de salários nas campanhas salariais são vitórias do povo brasileiro que merecem ser comemoradas.

Nossa categoria também obteve aumento real de salário e aumento patrimonial, com a compra da Colônia de Férias em Bertioga.

O ano de 2009 também marca uma forte participação do nosso Sindicato nas lutas nacionais da categoria, no 6º Congresso da Força Sindical, na 2ª Marcha dos Vigilantes a Brasília e nas lutas pela redução da jornada para 40 horas.

Eleição - Em 2010, haverá eleição para presidente da República e os trabalhadores, com toda certeza, terão uma participação ativa, votando no projeto que represente avanços e impeça retrocessos políticos e econômicos

São José: Assaltante morre e dois vigias ficam feridos durante troca de tiros em shopping

Assalto

Um ladrão morreu e dois vigilantes ficaram feridos num assalto no CenterVale Shopping de São José dos Campos neste fim de semana. A ação dos bandidos foi quando os consumidores já deixavam o local. O alvo dos bandidos era um caixa que fica no estacionamento coberto do shopping. Por volta das 23h30, eles chegaram de moto e um dos ladrões anunciou o assalto. Pediu o malote com o dinheiro arrecadado no dia, mas se assustou com a presença dos vigilantes que chegaram de surpresa. Um rapaz que não quer se identificar estava próximo ao caixa. "O bandido acertou duas pessoas na qual ele viu que ele não ia conseguir ter mais nada, porque estava chegando mais gente. Ele saiu correndo, montou na moto junto com outro rapaz e saiu embora. No que ele virou, outra pessoa foi atrás, soltou mais um disparo e acertou o assaltante pelas costas e ele se desequilibrou da moto, da garupa, e caiu e o outro assaltante, que estava pilotando a moto conseguiu fugir", contou. As duas pessoas feridas pelo ladrão dentro do shopping são vigilantes da empresa de segurança. Eles foram socorridos no Hospital Municipal. Segundo a polícia, o assaltante também foi baleado por um dos vigias. Mesmo atingido, ele ainda conseguiu subir na garupa da moto e morreu nesta rua ao lado do shopping. Em nota, o shopping informou que o assaltante rendeu o vigia e atirou. E que, em um gesto de legítima defesa, o vigilante baleado também atingiu o bandido. Os dois vigias feridos no assalto não correm risco de morte. Era o último sábado antes do Natal e por isso, o shopping fechou mais tarde, mas ainda havia um movimento grande de clientes deixando o local. Um outro homem que também não quer ter a identidade revelada conta como foram os momentos de quem estava no estacionamento naquela hora. "Eu estava parado próximo a um guichê, estava trânsito para pegar a saída lá, onde que eu ouvi uns três, quatro disparos. Aí, você vê um tumulto, pessoas correndo para tudo quanto é lado. A minha sorte é que tinha dois carros atrás do meu, engataram ré, saíram e eu fiz a mesma coisa. Você vem efetuar compras no shopping pela segurança, pelo conforto e tudo mais. Você até prefere no shopping do que propriamente no centro da cidade. Eu acho que a questão de segurança tem que ser revista, porque segurança você não tem, pelo menos não teve no dia de ontem. É uma coisa que você tem que pegar e rever direitinho”, disse

Bando usava arma dos Estados Unidos em assaltos

Polícia

As operações conjuntas realizadas em conjunto pelas polícias do Piauí e do Maranhão resultaram na prisão de 12 assaltantes, entre os quais alguns dos envolvidos na tentativa de assalto ao Banco do Brasil de Miguel Alves, fato ocorrido na manhã do dia 7 deste mês. O último a ser preso foi o fazendeiro Antônio Filho, residente em Anapurus, Maranhão, que foi abordado em sua propriedade. Ele já foi candidato a prefeito da cidade. Os policiais do GATE, RONE, da CICO e do Maranhão encontraram um fuzil M-16 enterrado. Esta arma tem grande poder de fogo e foi usada na guerra do Golfo por soldados americanos. Ela tem a capacidade de disparos intermitentes de 500 a 600 projéteis por minuto. Ao apresentar ontem as fotos do bando, o delegado Bonfim Filho, coordenador da Comissão Investigadora do Crime Organizado, disse que a bala de uma arma como o M-16 tem capacidade para atravessar até carro-forte. “Certamente esses bandidos têm ligações com grupos como o PCC e o Comando Vermelho, pois esse tipo de arma entra clandestinamente no país”, disse Bonfim Filho. PERSEGUIÇÃO A caçada aos bandidos teve início desde o dia da tentativa de assalto. Maior parte do grupo conseguiu atravessar o rio Parnaíba para se esconder em cidades do Maranhão. Os policiais militares e civis designados para fazer as buscas foram insistentes e não desistiram, entrando em território maranhense até chegar aos acusados de integrarem o bando. As prisões começaram a ser efetuadas na semana passada e dessa forma foi possível chegar a outros membros do grupo. Ontem foi fechado o cerco em Anapurus e Chapadinha. Os assaltantes reagiram e um deles saiu ferido, sendo medicado no hospital de Buriti Bravo. No desfecho da operação foram presos 10 acusados, entre eles o fazendeiro Antônio Filho, acusado pela polícia de dar cobertura aos assaltantes e de esconder armamento em sua fazenda. Foram efetuadas prisões também em São Mateus. O delegado Willame Costa informou que, além de esconder integrantes do bando, o fazendeiro ainda teria dado telefone para eles se comunicarem com outros integrantes, que deveriam concluir o plano de fuga. Os integrantes do bando foram levados inicialmente para São Luís e de lá serão transferidos para Teresina. Bonfim Filho disse que está sendo feito levantamento para descobrir outros assaltos que eles praticaram

PF aplica multa recorde de R$ 6,6 milhões aos bancos por falta de segurança

Segurança


Mais um recorde foi batido pelos bancos, nesta terça-feira, dia 15, durante a 84ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), coordenada pela Polícia Federal (PF), em Brasília. Eles foram multados em R$ 6,625 milhões pelo descumprimento da legislação de segurança, como trabalhar com plano de segurança vencido, ter número insuficiente de vigilantes e usar bancários para fazer transporte irregular de valores. Foi o maior montante de multas já aplicado em reuniões da CCASP nos últimos anos.

O campeão foi o HSBC com R$ 2,010 milhões, seguido pelo Santander com R$ 1,338 milhão, Itaú Unibanco com R$ 1.120 mil e Caixa Econômica Federal com R$ 782 mil. Dois bancos ainda tiveram seis agências interditadas por falta de plano de segurança: Nossa Caixa (4) e Itaú Unibanco (2).

Foi o último encontro da CCASP em 2009, tendo sido julgados 368 processos envolvendo bancos com aplicação de multas. Além disso, vários processos acabaram sendo arquivados, enquanto outros foram retirados para vistas e serão apreciados na próxima reunião, a ser realizada em março de 2010.

Bancos não priorizam segurança

"Este é o lado cruel da irresponsabilidade social dos bancos", afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr. "Essas multas revelam que, apesar dos lucros astronômicos, os bancos seguem agindo com descaso na proteção à vida dos trabalhadores e clientes, descumprindo as leis de segurança e não priorizando investimentos para eliminar riscos e prevenir assaltos", destaca.

"Essa multa milionária é resultado das centenas de infrações cometidas pelos bancos, como o funcionamento de agências e postos sem plano de segurança aprovado pela PF, falta de vigilantes e alarmes inoperantes, dentre outras. Houve até casos de unidades multadas porque abriram suas portas durante greves de vigilantes, colocando bancários e clientes em risco. Essa realidade precisa mudar em 2010", ressalta o diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e representante da Fetraf-MG, Leonardo Fonseca,

"Como se não bastasse o banco inglês ter pago uma PLR rebaixada aos bancários, o que gerou enorme indignação e motivou protestos em todo país, o HSBC agora é campeão em multas na CCASP, mostrando que não zela pela segurança dos trabalhadores e clientes", aponta o diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e representante da Federação dos Bancários do RS, Lúcio Mauro Paz.

Também foram apreciados 642 processos contra empresas de vigilância, transporte de valores e centros de formação de vigilantes, o que resultou em multas, advertências e cancelamentos de autorização para funcionamento.

Veja os bancos multados:

HSBC - R$ 2.010.389
Santander - R$ 1.338.682
Itaú Unibanco - R$ 1.120.004
Caixa Econômica Federal - R$ 782.610
Banco do Brasil - R$ 715.345
Bradesco - R$ 218.894
Nordeste (BNB) - R$ 150.003
Banrisul - R$ 70.001
Banco da Amazônia - R$ 40.001
Banestes - R$ 40.000
Rural - R$ 30.001
Banpará - R$ 20.000
Uruguai - R$ 20.000
Pauliste - R$ 20.000
Pine - R$ 20.000
Panamericano - R$ 20.000
Paulista - R$ 20.000
Cruzeiro do Sul - R$ 10.001

Total - R$ 6.625.931

Categoria defende ações para garantir a profissionalização do vigilante

9ª Conferência

Categoria defende ações para garantir a profissionalização do vigilante

Garantir que o vigilante presente nos postos de autoatendimento de bancos tenha mecanismos para proteger a sua vida e a do cliente. Discutir a questão da terceirização como uma possibilidade de contratação que não precarize a relação de trabalho. Unificar conquistas para segmentos parceiros como Escolta Armada, Transporte de Valores, Segurança Eletrônica, Segurança Pessoal Privada, Brigadista e Bombeiro Civil. Essas foram algumas das decisões tomadas pela categoria durante a 9ª Conferência Nacional dos Vigilantes, realizada no último fim de semana, na Bahia, para reforçar a profissionalização dos trabalhadores. Outro aspecto importante da discussão foi enfatizar a necessidade de estabelecer e reforçar um padrão ético para os vigilantes, capaz de nortear o comportamento das entidades que integram a base da categoria. O investimento em cursos de reciclagem que assegurem a atualização dos vigilantes e a valorização da categoria, com ênfase no reforço da autoimagem dos profissionais também foram decisões de consenso. Veja abaixo, outras bandeiras para 2010 no campo da PROFISSIONALIZAÇÃO: - Lutar pelo respeito ao intervalo para refeições dos vigilantes; - Defender o melhor perfil ético dos vigilantes, combatendo, no entanto, as ilegalidades constantes no Estatuto do Desarmamento; - Lutar para que o TCU não considere a vigilante feminina como recepcionista; - Aumento da carga horária dos cursos, com reciclagem a anual e carga horária diária no curso, reciclagem ou extensão não superior a 8 horas e em dias úteis; - Campanha Nacional Unificada de valorização e esclarecimento do papel dos vigilantes e trabalhadores em segurança privada na defesa da vida; - Promover Campanha e Ações Nacionalmente Unificadas de combate à segurança privada clandestina, ilegal ou informal; - Elaborar estudo que norteie a possibilidade de criação de plano de carreira para o vigilante; - Lutar pela inclusão dos Correspondentes bancários (Lotéricos, Correios, etc.) no contexto do plano de segurança previsto na lei 7.102/83; -Compromete-se a buscar no debate, diálogo democrático, responsável e na lealdade de classe a solução para superação das nossas diferenças e diversidade. - Discutir - Reafirmar a escala 12 x 36, sem variáveis que se traduza em sua descaracterização, principalmente em fins de semana e feriados; - Fixar a responsabilidade da empresa para com reciclagem e/ou CNV do vigilante desde os 180 dias anteriores ao seu vencimento; - A CNTV e as Entidades Sindicais da categoria se comprometem a tomar a iniciativa ou aprofundar o debate, bem como encomendar estudos acerca do nosso papel na segurança pública, especialmente a questão dos vigilantes em via pública; - Combater qualquer forma de bico ou trabalho irregular de policiais;

Conferência faz balanço das campanhas salariais dos vigilantes

9ª Conferência

Conferência faz balanço das campanhas salariais dos vigilantes

O segundo dia de debate da 9ªConferência Nacional dos Vigilantes, em Salvador, começou com uma espécie de revisão sobre as campanhas salariais de 2009 e as perspectivas para 2010, com a participação da CNTV, Contraf-CUT, CUT, Dieese e da vereadora Marta Rodrigues (PT). Dados apresentados pelo Dieese demonstraram que as negociações salariais deste ano não foram afetadas negativamente pela crise mundial. O percentual de acordos com reajustes iguais ou acima da inflação medida pelo INPC aumentou de 87% em 2008 para 93% em 2009. Para o Dieese, a tendência para 2010, com o aquecimento da economia, é favorável às negociações coletivas e à elevação dos salários. o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr,apresentou a experiência da campanha salarial dos bancários. "A unificação da data-base, a unidade nacional, a estratégia de campanha unificada e a força da mobilização da categoria garantiram uma convenção coletiva de trabalho, válida para bancários de bancos públicos e privados em todo país",explicou. "Essa fórmula vitoriosa garantiu, em 2009, aumento real de salários pelo sexto ano consecutivo, melhoria da participação nos lucros (PLR) e avanços sociais", salientou. "Mas, com unidade de ação e luta, bancários e vigilantes podem conquistar muito mais", frisou Ademir. Ao final, o presidente da CNTV, José Boaventura, coordenou a plenária que aprovou o plano de lutas para 2010, com destaque para o adicional de risco de vida "na lei ou na marra", a reposição das perdas salariais com acréscimo de ganho real e piso salarial único. "Também foram decididos os compromisso e orientações para as negociações coletivas e outras lutas para vigilantes e demais trabalhadores da segurança privada no próximo ano", salientou Boaventura.

Quadrilha rouba carga avaliada em R$ 500 mi

Cinco homens fortemente armados roubaram um caminhão com produtos eletrônicos avaliados em R$ 500 mil, na manhã de sábado, às 9h. Além dos produtos, eles levaram as armas dos seguranças que faziam a escolta do caminhão. Em uma ação que durou poucos minutos, os criminosos usaram dois furgões para interceptar, na Rodovia Anhanguera, próximo ao trevo entre Limeira e Engenheiro Coelho, o caminhão e o Gol da escolta. O motorista e os vigilantes foram liberados apenas no início da noite, em Nova Odessa. Os ladrões desligaram o rastreador do caminhão e do Gol, localizado abandonado em Campinas. Ontem, a polícia não tinha pistas dos bandidos nem da carga. Uma quadrilha tentou furtar o dinheiro depositado no cofre de uma agência do Santander, localizada no Centro de Campinas, na manhã de ontem. Com armas pesadas, oito homens renderam um vigia e dois funcionários do banco. Os bandidos conseguiram desconectar o sistema de controle de segurança, mas a polícia acabou sendo acionada. Os criminosos fugiram, abandonando equipamentos usados na ação. Os assaltantes estavam em três carros com placas de São Paulo. (Da Agência Anhanguera)

Chupa-cabras" é achado em Copacabana

Um aparelho conhecido como "chupa-cabras" foi apreendido na manhã deste domingo (13) em uma agência bancária na avenida Nossa Senhora de Copacabana, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Ele foi achado por um vigilante do banco, que chamou a polícia. Ninguém foi preso. Foi o segundo caso no Rio nas últimas horas. Na noite de sábado (12), dois homens foram presos em Ipanema, na zona sul, tentando instalar o mesmo tipo de aparelho em uma agência bancária na esquina das ruas Visconde de Pirajá e Maria Quitéria. O "chupa-cabras" é uma máquina de clonar cartões de crédito em caixas eletrônicos. É adaptado ao local de entrada dos cartões nos caixas automáticos e possui memória interna capaz de armanezar os dados da conta corrente. Este tipo de crime tem se sofisticado nos últimos anos. Em outubro, por exemplo, a polícia paulista prendeu em Santo André, na região do ABC, dois suspeitos de fornecerem assistência técnica especializada para estelionatários que clonavam cartões de crédito. Estatísticas feitas pelo ISP (Instituto de Segurança Pública) revelam que, entre janeiro e outubro deste ano, ocorreram 52 casos de roubos em caixas eletrônicos no Estado do Rio de Janeiro. No mesmo período, houve 37 roubos a banco e 132 registros de pessoas que são abordadas na rua e obrigadas por ladrões a irem até um caixa automático para sacar dinheiro.

Vigia é preso em flagrante ao atirar e matar jovem em galpão de banco em BH

Um rapaz foi morto, na madrugada deste sábado, por vigilantes que prestam serviço para um banco, no bairro Carlos Prates. Segundo a PM, dois vigias teriam ouvido um barulho no telhado do galpão e atirado para o alto. Um dos tiros acertou Gleidson Vertelo Duarte, de 18 anos, que morreu. Três menores foram apreendidos. Os vigias disseram a polícia que eles suspeitaram que os rapazes iriam assaltar o banco. Os adolescentes alegaram que pretendiam pichar o prédio. O vigia que teria feito o disparo foi preso em flagrante. De acordo com a PM, Gleidson não tinha passagem pela polícia.

Bolão feito por 14 colegas de trabalho levou R$ 23,8 mi da Mega Sena

O prêmio de R$ 23,8 milhões do único cartão premiado da Mega-Sena, na noite de quarta-feira (9), será dividido por 14 apostadores de Montes Claros, no Norte de Minas. Os sortudos são colegas de trabalho de um órgão ligado ao segmento empresarial na cidade. Eles fizeram um bolão em um cartão de oito dezenas na Norte de Minas Loterias, no Centro da cidade, e pagaram R$ 56, com o custo de R$ 4 para cada um. Um dos funcionários do órgão teria recolhido o dinheiro com colegas e feito a aposta na casa lotérica. As dezenas sorteadas foram 05, 10, 16, 21, 39 e 58. Dividindo o total do prêmio pelos participantes do bolão, cada um vai receber cerca de R$ 1,7 milhão. Por questão de segurança, a Caixa Econômica Federal não deu informações sobre o resgate do prêmio. No entanto, na manhã de quinta-feira uma jovem que estaria entre os 14 participantes do bolão teria comparecido à agência da CEF no Montes Claros Shopping Center. Segundo uma testemunha, logo depois de apresentado o cartão premiado para o gerente, a felizarda começou a chorar, sendo abraçada por outras pessoas. Embora a CEF não tenha confirmado, o grupo preferiu manter o dinheiro aplicado no banco. Pelo índice da poupança de quinta-feira (0,6%), os 23,8 milhões aplicados rendem R$ 4.4760 por dia. Na quinta-feira, a casa lotérica que vendeu o bilhete premiado teve o movimento dobrado. A atendente Celiomar Cristina Silva, que registrou a aposta, foi muito questionada sobre o perfil da pessoa que marcou os números premiados. “Como atendo muita gente, não consigo lembrar o rosto da pessoa que fez a aposta. Mas estou muito feliz de saber que por minhas mãos passou um bilhete que vale quase R$ 24 milhões", afirmou Celiomar. Entre as pessoas que entraram na fila da casa lotérica, também sonhando com a fortuna, surgiram várias sugestões para os novos milionários. "Se ganhasse, a primeira coisa que faria era a compra de uma casa. Depois, adquiriria um carro e aplicava o resto do dinheiro no banco", afirmou o servidor público Antônio Marcos Fernandes, de 39 anos. “Se ganhasse, compraria uma casa para cada um dos meus filhos, pois nunca tive condições de dar nada a eles", afirmou o vigilante Manoel Onézio de Almeida, de 64 anos, pai de seis filhos. Ele disse que joga na loteria há mais de 20 anos. “Gasto de R$25 a R$ 30 por semana com as apostas. Um dia vou ganhar", revelou Onézio, que ganha um salário mínimo por mês. O comerciante aposentado José Alves Rocha disse não saber o que faria se ganhasse R$ 23,8 milhões. "Como já mexi com comércio, certamente voltaria os negócios”, disse.

Vigilantes vão trabalhar com armas não letais no comércio

Com a regulamentação da Portaria Federal 387/2006  - permitindo que os cerca de 410 mil vigilantes do país usem armas não letais e algemas -, pelo menos quatro estabelecimentos comerciais de Salvador anunciaram que vão equipar seus funcionários com armas de choque e spray de pimenta.

Um dos maiores centros comerciais da cidade, o Shopping Barra já se prepara para adotar a portaria ainda neste ano. Segundo Alexandre Manzalli, diretor de operações da Ena Shopp, empresa que administra o Barra, as despesas com a compra das armas e o treinamento dos funcionários serão incluídas no plano de segurança, orçado em R$2,3 milhões.

“Tudo que for necessário em termos de tecnologia para garantir a segurança de nossos clientes será feito”, afirmou Manzalli, destacando as ações já implementadas pelo shopping , como a instalação de sistemas de comunicação via rádio, controle de acesso, alarmes e acionamento individual para uso de seguranças e lojistas.

Além do Barra, a rede de supermercados Hiperideal também vai adotar as armas de choque. “Daqui a 90 dias, todos os seguranças das lojas estarão usando as armas não letais”, declarou José Humberto de Souza, dono da rede. Para ele, a portaria é um avanço nas ações destinadas a contribuir com a segurança pública. “Esses instrumentos vão reduzir o número de abordagens violentas”.

Prestação de serviço

Uma empresa de segurança de Salvador, consultada pela reportagem, disse que vai comprar os equipamentos, assegurou o empresário Horácio Castro. A empresa, que tem como clientes agências bancárias e uma instituição federal , vai desembolsar cerca de R$ 10 mil para manter as pistolas em estoque.

Castro lembrou o fatídico episódio ocorrido em novembro do ano passado, em que um segurança de uma rede de lojas matou um cliente, um ambulante, após uma discussão dentro de uma loja em São Paulo. “Se o segurança estivesse munido com uma taser ou spray de pimenta, com certeza a situação seria outra”, afirmou.

Presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado da Bahia, Odair Conceição, dono de uma empresa de segurança na capital, também vai equipar seus funcionários com armas não letais. Segundo ele, em um shopping, por exemplo, essas armas podem ser usadas por profissionais que trabalham em estacionamento ou no interior do estabelecimento, onde há grande circulação de clientes. Ele acredita que as 135 empresas de segurança registradas no estado devam aderir à portaria.

Vigilantes precisam passar por curso

De acordo com a portaria 387/2006, atualizada e regulamentada pela Polícia Federal, os seguranças, para usar as armas, terão de fazer curso específico. A resolução determina ainda que armas de calibres 32 e 38 só podem ser usadas por vigilantes que trabalham em bancos, fazem transporte de valores ou escolta de caminhões de carga.

Mas todos vão poder agora usar armas não letais, antes exclusivas da polícia e guardas municipais, entre elas o spray de pimenta, as algemas e a pistola de choque. Todo esse material só entra no Brasil com autorização do Exército e o uso é fiscalizado pela Polícia Federal.

'É uma vitória da classe pois, desde 2006, aguardávamos isso', disse o presidente do Sindicato das Empresas de Segurança da Bahia, Odair Conceição, em referência aos quase três anos de espera pela aprovação. Segundo ele, o motivo de tanta lentidão foi o parecer do Exército Brasileiro para determinar as empresas responsáveis pela vendas dos armamentos.

Lei obriga bancos a colocarem vigilantes em caixas eletrônicos

Norma ainda precisa ser sancionada pelo governador; terminais em supermercados ficaram de fora da exigência

SÃO PAULO - A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou na quarta-feira, 28 de outubro de 2009, projeto de lei que torna obrigatória a presença de vigilantes privados em caixas eletrônicos.
A regra, que ainda precisa ser sancionada pelo governador José Serra, determina a manutenção de seguranças em caixas eletrônicos e terminais de atendimento autorizados a receber pagamento de contas e faturas, inclusive os instalados em casas lotéricas e agências dos correios.

Ficaram de fora da exigência supermercados e hipermercados que tenham caixas eletrônicos em seus estabelecimentos, conforme emenda apresentada pelas comissões de Constituição e Justiça e de Segurança Pública da Alesp.

Vigilantes poderão ter direito a porte de arma fora do expediente

Para relembrarmos

Vigilantes poderão ter direito a porte de arma fora do expediente

A Câmara analisa o Projeto de Lei 4340 /08, do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que isenta os vigilantes que comprarem arma para uso particular do pagamento da taxa de porte. A proposta acrescenta a medida ao Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826 /03), que determina que as armas utilizadas por esses profissionais são de propriedade, responsabilidade e guarda das empresas onde trabalham. Atualmente, de acordo com o estatuto, essas armas só podem ser utilizadas em serviço.
A isenção, segundo o projeto, valerá para os vigilantes das empresas de segurança privada e de transporte de valores que comprovarem que já utilizam arma de fogo em serviço.
O estatuto, em sua redação atual, não isenta os vigilantes do pagamento de nenhuma taxa. De acordo com as regras vigentes, são isentos os integrantes das Forças Armadas, das polícias e dos copos de bombeiros militares, entre outras categorias.
Onyx Lorenzoni argumenta que os vigilantes possuem treinamento e, portanto, capacidade para portar arma. "Apesar disso, retornam a seus lares sem o instrumento que lhes garante a segurança necessária", afirma.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania

Operação prende ladrão de carro-forte

Polícia

Operação prende ladrão de carro-forte

Nem bem começou e a operação “Itacaiunas” no sul do Pará já começa a apresentar resultados. Ontem foi preso o primeiro assaltante de banco que, segundo a polícia, estava estudando a região para a execução de crimes. Márcio Dias Brito, que tem mandado de prisão no estado do Goiás, por assalto a banco e carro-forte, estava em regime semiaberto concedido pela Justiça quando fugiu, vindo parar na região sul do Pará, onde foi capturado na operação “Itacaiunas”. Márcio já participou de vários assaltos a bancos em Brasília, Goiás, Rondônia e São Paulo. Na última vez que foi preso, em maio de 2005, ele estava de posse de três veículos roubados, carregados de metralhadoras, fuzis, granadas e adesivos da Polícia Federal, roupas camufladas e rádios de comunicação. No meio da bandidagem, especializada em roubos de grandes valores, Márcio é conhecido como o “arquiteto”.

Eles mudaram. E estão mais VIOLENTOS

Polícia
Eles mudaram. E estão mais VIOLENTOS


Em pouco mais de um mês, quatro caixas eletrônicos foram arrombados em Joinville. Até ontem, ninguém havia sido preso suspeito dos crimes, que são investigados pelas polícias Civil e Federal. Os caixeiros, como são conhecidos os arrombadores de caixas eletrônicos, voltaram a agir com mais frequência, mas com características diferentes.

Se antes eles entravam na agência, arrancavam o equipamento e carregavam o caixa inteiro, agora seguem uma tendência nacional. Apenas levam o que realmente interessa: o dinheiro. Para isso, eles também usam de violência. Talvez por muitas agências ou estabelecimentos não abrirem mão de um vigia 24 horas.

Desde o dia 3 de novembro, foram três arrombamentos com violência. Vigias e pedreiros que estavam trabalhando no local foram rendidos pelos bandidos. “É uma nova modalidade adotada pelos caixeiros”, confirma o delegado da Polícia Civil Rodrigo Bueno Gusso.

O caso que mais chamou a atenção ocorreu na madrugada do dia 21 de novembro, na Expoville, bairro Glória, durante a Festa das Flores. Segundo a Polícia Militar, seis homens, três deles armados com revólveres e pistola, renderam oito seguranças, que foram amordaçados.

O grupo entrou no pavilhão, arrombou um caixa eletrônico do Banco Itaú e levou apenas as gavetas com dinheiro. A estrutura do caixa eletrônico e a máquina ficaram, comprovando que a antiga particularidade dos caixeiros de Joinville tornou-se pouco usual.

Uma das hipóteses é que os arrombadores não são exclusivamente de Joinville, além de serem de outras gerações. Aquela ação característica, de carregar o caixa inteiro, ficou conhecida e ganhou espaço na mídia no início da década. O grupo era praticamente um só, formado por jovens catarinenses atuando no crime organizado.

Em 2002, uma operação da Polícia Civil chegou a identificar 44 caixeiros. Naquela época, a maioria tinha entre 21 e 25 anos, de classe média. Eles ostentavam carros de luxo importados e eram vistos em baladas noturnas. A partir de 2005, uma nova geração de caixeiros começou a se formar na região.

Bandidos que escavaram túnel levaram R$ 28 mi

Assalto

Bandidos que escavaram túnel levaram R$ 28 mi

A empresa de transporte de valores Transnacional informou oficialmente o valor furtado de seu cofre no último domingo, depois de ladrões terem escavado um túnel de cem metros para invadir o lugar, na zona norte de São Paulo: R$ 27.776.592,92. Foi o maior assalto da década no Estado. Em 1999, ladrões roubaram R$ 32,5 milhões do caixa-forte do Banespa, no centro paulistano. Na noite de domingo, o dono da Transnacional informou à Polícia Civil que haviam sido levados R$ 10 milhões. Até agora, seis pessoas foram presas sob a suspeita de participação no furto à empresa, que fica no bairro Pirituba. A polícia investiga grampos telefônicos que captaram conversas em que presidiários falam sobre o furto.

Receio de assalto não resulta, necessariamente, em dano moral ao trabalhador

Trabalho

Receio de assalto não resulta, necessariamente, em dano moral ao trabalhador

O desvio de função, mesmo quando representa risco para o trabalhador, como o transporte de valores por bancário, só acarreta indenização por dano moral se houver prova no processo dos prejuízos psicológicos sofridos. Ao não conhecer (rejeitar) recurso de um ex-empregado do Bradesco, a Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve, na prática, decisão nesse sentido do Tribunal Regional do Trabalho da Quinta Região. Para o TRT, o bancário não teria demonstrado, “de forma convincente”, os prejuízos morais sofridos com o transporte de valores, embora o banco tenha tido “uma conduta reprovável” ao impor ao então empregado uma atividade para qual não era especializado e nem estava preparado. “O simples receio de ser assaltado, por si só, não pode ser considerado como dano moral, quando não provado que tal tarefa tenha lhe provocado ansiedade ou estresse”, registrou o TRT. Com isso, o Tribunal Regional retirou da condenação de primeira instância o pagamento de danos morais ao julgar recurso do Bradesco. “Atente-se que a testemunha (do processo) sequer se referiu a qualquer alteração emocional ou psíquica do reclamante. Também não há registro de afastamento do trabalho por conta de situação estressante.” Inconformado, o bancário recorreu ao TST. Na avaliação do ministro Aloysio Corrêa da Veiga, relator da matéria na Sexta Turma, como o TRT não constatou comprovação do dano causado ao bancário devido ao transporte de valores, toda a legislação que trata do tema (Código Civil e a Constituição Federal) não autoriza o pagamento de indenização no caso. “O artigo 927 do Código Civil não resta violado na literalidade, quando a decisão fundamenta a não concessão de indenização por dano moral por ausência de demonstração do dano sofrido”, ressaltou o ministro, ao rejeitar o recurso do Bradesco. “Entendimento diverso demandaria reexame de fatos e provas, inviável nesta instância recursal superior, nos termos da súmula nº 126 do TST” (RR-1793/2007-561-05-00.2).

Comissão aprova projeto que regulamenta 30%, mas proposta precisa ir a nova votação

Legislativo

Comissão aprova projeto que regulamenta 30%, mas proposta precisa ir a nova votação

A Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS), aprovou nessa terça-feira, dia 9, o Projeto de Lei 493/09, do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), que estende o adicional de periculosidade (30%) aos empregados em serviços de portaria, vigilância e segurança, por entender que são atividades perigosas. A proposta, porém, deverá passar por nova votação na Comissão (turno suplementar). A senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) preferiu transformar a proposta em substitutivo, retirando a possibilidade de faxineiros e serventes receberem a mesma gratificação, quando substituindo porteiros e vigias. Ela também optou por incluir a proposta dentro da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), no artigo que trata de atividades perigosas de trabalhadores em contato permanente com inflamáveis e explosivos.

Febrabran boicota e MPT cancela reunião sobre transporte de valores

Segurança

Febrabran boicota e MPT cancela reunião sobre transporte de valores

Diante da recusa em cima da hora da Febraban em participar, o procurador-geral do Ministério Público do Trabalho, Otávio Brito Lopes, cancelou a terceira reunião com dirigentes da Contraf-CUT, e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV) e Febraban, que estava marcada para ocorrer nesta quinta-feira, dia 10, às 14h, em Brasília, a fim de prosseguir o debate acerca dos problemas de insegurança no transporte de valores. A mediação fora proposta pela CNTV, diante da ocorrência de mortes, feridos e traumatizados no abastecimento inseguro de caixas eletrônicos. A primeira reunião entre as partes aconteceu no dia 13 de outubro e a segunda, no dia 9 de novembro, quando a Febraban pediu um prazo de 30 dias para avaliar os documentos apresentados pelos bancários e vigilantes. A Contraf-CUT e a CNTV protocolaram várias manifestações no MPT, apontando também a precariedade nas operações de embarque e desembarque de valores. As entidades propõem garagens exclusivas para a entrada dos carros-fortes nas agências. Outra denúncia foi a prática de vários bancos, especialmente no interior dos estados, que utilizam bancários para a tarefa de transportar numerário aos postos de atendimento, o que é ilegal. O boicote ocorre após a contestação feita pelos bancários e vigilantes ao documento protocolado pela Febraban no MPT. Nele, a entidade dos banqueiros reconhece que "há agências que contam com apenas um vigilante". Segundo a correspondência, "são pequenas agências, a maioria oriundas das antigas agências pioneiras, algumas delas com mais de 28 anos de existência". Eles ainda alegam que "todas as agências têm seus planos de segurança bancária apresentados anualmente ao Departamento de Polícia Federal". "Além de confirmar a ilegalidade, a Febraban omite que existem centenas de agências pelo Brasil afora com dois vigilantes, mas que ficam com somente um no horário de almoço, o que deixa essas unidades vulneráveis durante um terço do expediente externo", ressaltou o diretor da CNTV, Chico Vigilante. Os trabalhadores defendem o cumprimento da lei federal nº 7.102/83, que determina a presença de vigilantes em todas as agências. Bancários e vigilantes também reivindicam a revogação imediata da Mensagem nº 12/09, da Polícia Federal, que possibilita a presença de apenas um trabalhador de segurança no horário de almoço, contrariando a legislação existente. "Que os bancos contratem mais um vigilante nas agências", propõe o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Daniel Reis. "Esperamos que uma nova reunião seja marcada pelo MPT para retomar o diálogo. Nós queremos abastecimento seguro dos caixas eletrônicos, operações com menor risco dos carros-fortes, proibição do transporte de numerário pelos bancários e nenhuma agência com apenas um vigilante, como forma de proteger a vida de trabalhadores e clientes", enfatiza o coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr

Cancelada reunião na Procuradoria Geral do Trabalho

Trabalho e Emprego

Cancelada reunião na Procuradoria Geral do Trabalho

A reunião marcada para esta quinta-feira, dia 10, que reuniria Contraf-CUT, CNTV e a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) na Procuradoria Geral do Trabalho foi cancelada.O encontro, que debateria questões como o abastecimento de caixas eletrônicos,o estacionamento de carros-fortes e a vigilância em agências bancárias não tem nova data para acontecer. De acordo com informações que chegaram à CNTV, a Febraban teria desistido de negociar. A decisão, agora, caberá ao Ministério Público do Trabalho. No último encontro, no dia 10 de novembro, os bancos confirmaram denúncias dos bancários e vigilantes sobre a insegurança no transporte de valores e na vigilância dos estabelecimentos. Em documento enviado ao procurador-geral do Ministério Público do Trabalho (MPT), Otávio Brito Lopes, a Febraban reconhece a existência de problemas, o que comprova o descumprimento da portaria nº 387, do Departamento de Polícia Federal (DPF), e da lei federal nº 7.102/83.

Senadores atrasam concessão de adicional para vigilantes

Legislativo

Senadores atrasam concessão de adicional para vigilantes

Dez senadores podem ser suficientes para derrubar ou, no mínimo adiar por muito tempo o sonho de um milhão e trezentos mil vigilantes em todo o país. Quando o prazo para a apresentação de recursos ao relatório já votado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado já se esgotava, o grupo de parlamentares apresentou um recurso pedindo para que a proposta, que incluiria os vigilantes brasileiros na lista das profissões sujeitas à risco de vida e, portanto, ao pagamento do adicional de 30% fosse apreciado pelo plenário da Casa. De acordo com o Regimento Interno do Senado, se o recurso não fosse apresentado até esta sexta-feira, o projeto iria diretamente para o Palácio do Planalto. Com a ação, os senadores impediram que o projeto fosse à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Agora, caberá ao plenário do Senado debater e votar a matéria, o que não tem prazo para acontecer. O diretor da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), Chico Vigilante, disse que conversou com um dos senadores que assinaram o recurso. “Ele admitiu que houve pressão das Confederações Empresariais”, disse. O Blog VIGILANTE QAP QRV lembra aos companheiros que a pressão da categoria pode fazer com que os “inimigos” dos vigilantes recuem e retirem suas assinaturas do requerimento, impedindo assim que o projeto seja esquecido nas gavetas do Senado. A categoria estará mobilizada durante todo o final de semana e disposta a não desistir de um direito que, acredita, é “líquido e certo”. Confira abaixo os nomes dos senadores que assinaram o recurso: - Adelmir Santana (DEM-DF) - Romero Jucá (PMDB-RR) -Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) -Renan Calheiros (PMDB-AL) -Romeu Tuma (PTB-SP) -Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) -Rosalba Ciarlini (DEM-RN) - Marconi Perillo (PSDB-GO) - José Agripino (DEM-RN) -Marco Maciel (DEM-PE)