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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Eles mudaram. E estão mais VIOLENTOS

Polícia
Eles mudaram. E estão mais VIOLENTOS


Em pouco mais de um mês, quatro caixas eletrônicos foram arrombados em Joinville. Até ontem, ninguém havia sido preso suspeito dos crimes, que são investigados pelas polícias Civil e Federal. Os caixeiros, como são conhecidos os arrombadores de caixas eletrônicos, voltaram a agir com mais frequência, mas com características diferentes.

Se antes eles entravam na agência, arrancavam o equipamento e carregavam o caixa inteiro, agora seguem uma tendência nacional. Apenas levam o que realmente interessa: o dinheiro. Para isso, eles também usam de violência. Talvez por muitas agências ou estabelecimentos não abrirem mão de um vigia 24 horas.

Desde o dia 3 de novembro, foram três arrombamentos com violência. Vigias e pedreiros que estavam trabalhando no local foram rendidos pelos bandidos. “É uma nova modalidade adotada pelos caixeiros”, confirma o delegado da Polícia Civil Rodrigo Bueno Gusso.

O caso que mais chamou a atenção ocorreu na madrugada do dia 21 de novembro, na Expoville, bairro Glória, durante a Festa das Flores. Segundo a Polícia Militar, seis homens, três deles armados com revólveres e pistola, renderam oito seguranças, que foram amordaçados.

O grupo entrou no pavilhão, arrombou um caixa eletrônico do Banco Itaú e levou apenas as gavetas com dinheiro. A estrutura do caixa eletrônico e a máquina ficaram, comprovando que a antiga particularidade dos caixeiros de Joinville tornou-se pouco usual.

Uma das hipóteses é que os arrombadores não são exclusivamente de Joinville, além de serem de outras gerações. Aquela ação característica, de carregar o caixa inteiro, ficou conhecida e ganhou espaço na mídia no início da década. O grupo era praticamente um só, formado por jovens catarinenses atuando no crime organizado.

Em 2002, uma operação da Polícia Civil chegou a identificar 44 caixeiros. Naquela época, a maioria tinha entre 21 e 25 anos, de classe média. Eles ostentavam carros de luxo importados e eram vistos em baladas noturnas. A partir de 2005, uma nova geração de caixeiros começou a se formar na região.

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